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Rodrygo Okada • ago. 31, 2020
As recentes mudanças no algoritmo do Google


Quem acompanha de perto como funciona o buscador Google sabe que quase todo dia a equipe de engenharia do maior buscador do mundo sempre aplica mudanças no algoritmo. Mas ao menos duas vezes ao ano, grandes mudanças são aplicadas de maneira muito sensível que impacta diretamente milhões de páginas e sites em todo o Brasil.

 

Desde o final de julho o Google está aplicando alterações profundas no algoritmo, e nós da agência K2 temos a responsabilidade de acompanhar essas alterações e atualizar os projetos para regras recentes do buscador.


Sua imobiliária ou construtora deve se preocupar em acompanhar as mudanças do Google para que o negócio não seja prejudicado e não acabe ficando invisível no digital.

Vamos para as mudanças do algoritmo do Google e o que a K2 está fazendo para se adequar

  1. Avaliação da experiência na página
  2. Atualização de conteúdo antigo
  3. Segurança
  4. Conteúdo cruzado
  5. Fatores sociais



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1. Avaliação da experiência na página

Há 3 anos o Google reforçou no algoritmo a velocidade de carregamento das páginas com um dos critérios mais importantes para se avaliar a qualidade de um site. Há pouco mais de 1 ano o buscador implementou também a compatibilidade em dispositivos móveis com um grande critério, tanto que a prioridade nas indexações passaram a ser a versão responsiva dos sites.

No início de junho o Google implementou uma nova regra de peso chamada de Principais métricas da Web. Associando estes 3 fatores (velocidade de carregamento + otimização para dispositivos móveis + Principais Métricas da Web) surgiu o que o Google chama de “ Avaliação da Experiência na Página “, ou AEP. Esse pacote de critério é o que mais está impactando sites e negócios recentemente. Alguns segmentos com impactos fortes.

Velocidade de carregamento

Quanto mais rápida a página carregar totalmente para o Google, considerando o conteúdo relevante e autoridade do site, maiores são as chances de se posicionar bem nas buscas. Mas neste ponto muitos confundem a velocidade percebida pelo Google com a velocidade percebida no navegador.

 

Ao abrir uma página no Chrome, por exemplo, pode dar a impressão de carregar rapidamente, mas às vezes nem o usuário percebe que ainda há algum elemento (script ou imagem) sem finalizar o carregamento completamente.

  

O robô do Google avalia cada processo da página, como tamanhos das imagens, tamanhos dos arquivos do site, tempo de resposta do servidor e dos scripts, cache de navegadores, funções que travam a abertura rápida de conteúdos, e muitos outros aspectos.

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Compatibilidade em dispositivos móveis

O Google tem a capacidade de avaliar a posição dos elementos, dos conteúdos, flexibilização de acordo o tamanho da tela do dispositivo e até o espaçamento entre os links de textos e botões. Tudo isso para avaliar se o site do seu negócio oferece boa experiência de navegação para usuários em celulares e tablets.



Não faz muito tempo que buscador começou a priorizar a versão responsiva para avaliar a qualidade do site, deixando em segundo plano as estruturas e layout voltados para computadores.

Principais Métricas da Web

LCP (sigla em inglês): Exibição otimiza de conteúdo principal

Sites que carregam elementos aleatoriamente tendem a sofrer no Google. O buscador deseja que primeiro carregue o conteúdo principal na seguinte ordem: cabeçalho (ou menu, por exemplo), textos acima da dobra de página, textos complementares, funções de layout, imagens principais e por último funções de interatividade e efeitos na página.



Exemplos práticos: 

 

Perceba que em fração de segundos o servidor precisa responder rapidamente a ordem descrita acima. 

FID (sigla em inglês): Primeiro Atraso de Entrada 

Esse quesito mede o tempo desde quando um usuário interage pela primeira vez com uma página (ou seja, quando clica em um link, toca em um botão ou usa um controle personalizado baseado em JavaScript) até o momento em que o navegador é realmente capaz de começar a processar manipuladores de eventos em resposta a essa interação


Em geral, o atraso de entrada (também conhecido como latência de entrada) acontece porque o entrada principal do navegador está ocupado fazendo outra coisa, então ele não pode (ainda) responder ao usuário. Um motivo comum para isso é que o navegador está ocupado analisando e executando um grande arquivo JavaScript carregado pelo aplicativo. Enquanto faz isso, ele não pode executar nenhum comando do usuário porque o JavaScript que está carregando pode instruí-lo a fazer outra coisa.



Imagine você entrar numa página, já clicar em um botão para executar uma ação e falha, você precisa clicar novamente. Você foi mais rápido do que a conclusão de carregamento do site. Isso agora é muito negativo para o Google.

CLS (sigla em inglês): Mudança de layout cumulativa

Sabe quando você está lendo um artigo online e algo muda repentinamente na página? Sem aviso, o texto se move e você se perde leitura. Ou ainda pior: você está prestes a tocar em um link ou botão, mas no instante antes de tocar no link, ele se move e você acaba clicando em outra coisa.


Isso geralmente acontece quando a página está sendo carregada e os elementos simplesmente ficam se movendo até concluir o carregamento. Esse comportamento é abominável para o Google, pois afeta a experiência do usuário. Por isso que o Google mede a capacidade da página de carregar adequadamente de maneira estável.


Esse super pacote de exigências do Google implementado no início de julho deste ano é a mudança mais significativa dos últimos tempos no buscador, e nós da K2 estamos agora atentos a estas mudanças e as atualizações necessárias para os clientes.



É preciso estar de acordo com as regras do jogo para poder jogar, não é mesmo?

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2. Atualização de conteúdo antigo

Existem conteúdos memoráveis e que há um, dois ou até três anos merecem estar nas primeiras posições. Existem artigos de blog que foram postados em 2017 e que até hoje estão em ótimas posições nas buscas. Mas esse cenário tende a mudar agora.


O buscador tem uma inteligência artificial aplicada para compreender as intenções de busca por trás de uma palavra-chave, e para isso é preciso relacionar termos relacionados, temas e assuntos que outros conteúdos na internet estão falando. O conteúdo antigo começa a ficar defasado, por mais qualidade que tenha.



O Google visita o conteúdo antigo com certa frequência para verificar se há atualizações. Se não é atualizado, fica ali, estático, tende a perder a validade e dá espaço para que artigos mais recentes que tenham temas e palavras-chave relacionadas mais atuais conquistem melhor espaço no Google.

3. Segurança

Podemos dizer que aplicar navegação criptografa (https) em todos os URL`s do site agora é obrigatório para quem se preocupa com SEO e boas relações com o Google. A navegação criptografada passa a ser um critério de muito peso na hora de classificar sites. Claro, o conteúdo de qualidade e autoridade do site pesam muito mais, mas se site concorrente estiver no mesmo nível, a competição nas buscas se torna desvantagem.


4. Conteúdo cruzado

Outro fator interessante e que faz sentido para os interesses da Google é realizar o cruzamento de conteúdo entre o site/blog e o Youtube.


Basta imaginar um conteúdo importante e útil para o seu público-alvo e que seja oferecido em forma de texto e também vídeo. No canal do Youtube do seu negócio contenha um link para o site/blog para o usuário conhecer a versão textual. O mesmo deve ocorrer no inverso, ou seja, no site/blog tenha link e vídeo embutido para o usuário ter a oportunidade de assistir sobre o assunto.



Esse cruzamento de conteúdo é muito bem visto pelo Google e agora é benéfico para construir relevância, ser visto como um produtor de conteúdo mais amplo e assim conquistar, a longo prazo, boas posições nas buscas no Google e também no Youtube.

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5. Fatores sociais

Certamente 99% dos sites em todo o mundo usam o Google Analytics para mensurar resultados. Há muito tempo houve uma discussão se curtidas e comentários em postagens das redes sociais que contém links para conteúdos do site ou blog influenciavam ou não nas buscas Google.


Esse comportamento na rede social não afeta posições no Google, porém, o comportamento do usuário que vem da rede social para o seu site, aí sim. O tempo médio no site e a taxa de rejeição dos visitantes oriundos das redes sociais são sinais importantes e que o Google utiliza para avaliar se o conteúdo é mesmo relevante ou não. O pensamento é assim: "se visitantes de redes sociais vão para o site e ali ficam bastante tempo com baixa taxa de rejeição, logo, é bom e por isso merece voto de confiança no Google também."


Mas se a taxa de rejeição for alta e o tempo médio desse usuário foi baixa, é um sinal negativo.

Conclusão

A equipe especializada em Google da agência K2 estuda constantemente os comportamentos e novidades do buscador. Aplica as melhores práticas de SEO para os clientes. Esse conteúdo é uma amostra documental disso, que serve como informação para o cliente e ações dos analistas.



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