A braba tem nome: Selic. Como fica o mercado imobiliário com aumento?

O recente aumento da taxa Selic foi um soco no estômago, e nós da Agência K2 percebemos isso e fizemos algumas análises. Vamos te dar um tempo para tomar uma água antes de ler este artigo, porque engolir tudo que temos pra falar talvez não seja tão fácil. Mas existe uma luz no fim do túnel — e deste artigo.

Para começar, sejamos sinceros, o setor imobiliário aproveitou muito bem a baixa histórica da nossa amiga (não mais) Selic. Aproveitou bem até demais, e infelizmente uma hora a conta chega. E que conta, hein? A ressaca foi das bravas. 

É empreendimento que não acaba mais: os ônus da superoferta 

A Selic em 7,75% é só o começo. Sabemos que o mercado imobiliário sente muito rapidamente o aquecimento da economia. Porém, é ele também o primeiro setor a sentir sinais de superoferta, com o começo de uma recessão.

Lá vem a primeira pílula difícil de engolir deste e-mail: há mais oferta do que demanda por imóveis. O cenário de oferta (lançamentos de novas unidades) é alarmante. Vamos entender:

Quanto maior a altura, maior a queda

Um estudo da Secovi-SP mostrou um panorama geral de unidades residenciais vendidas. Em 12 meses, a venda de imóveis subiu 34%.

A conta não fecha 

 
Tivemos um impacto indiscutivelmente favorável para o setor — momentaneamente. Agora, a conta já não fecha mais.

Será que não fomos muito emocionados? Apesar do aumento das vendas, talvez o setor como um todo tenha ido com muita sede ao pote. Nos últimos 12 meses, a oferta de imóveis subiu 49%.



Uma das justificativas desse aumento bruto é que depois de meses de incerteza por conta da pandemia, muitas incorporadoras decidiram “tirar o atraso”, aumentando a quantidade de novas unidades. Além disso, também houve aumento da demanda por conta das novas necessidades habitacionais das pessoas, porém... não tanto assim. 

Gastamos mais do que podíamos... (quem nunca?)

Comparando os dois gráficos, observamos que há 15% mais oferta do que demanda. E este desfalque entre oferta e demanda tende a aumentar.

Se somarmos ainda tudo isso ao cenário macroeconômico que afeta todos os brasileiros, vamos precisar de mais água, porque novas pílulas vêm por aí. 

Selic, vai com calma…

A gigante realmente acordou, e se um dia esteve a 2% ao ano, não se lembra mais. Bom, talvez quem realmente esteja precisando tomar uma aguinha seja a Selic.

Mas... infelizmente ela está em um deserto só acumulando raiva, e toda essa fúria resultou em um crescimento de 312,5% em 2021: uma série de 5 aumentos consecutivos. Puxado, né? 

Meninas malvadas: Selic e inflação atacam novamente 

Elas são amiguinhas, elas. O que uma faz, a outra copia. O crescimento da Selic é uma resposta direta à inflação, que inevitavelmente corrói o poder de compra. E a lista de produtos afetados é grande: cesta básica, gasolina, arroz, feijão, óleo de soja, carne vermelha e por aí vai…

Você nem engoliu a última e lá vem outra: nos últimos 12 meses, a inflação atingiu dois dígitos: 10,25%. Ela acelerou em setembro e fechou com a maior taxa para o mês desde a implantação do Plano Real em 1994.

A última vez que a inflação acumulada chegou nesse nível foi em 2016, no ápice da maior recessão econômica no Brasil.

Pedimos desculpas, mas lá vem mais uma pílula, mas prometo que depois dessa te daremos sobremesa e mostraremos o oásis desse deserto. 

Sim, vender será cada vez mais difícil 

Estamos no meio do furacão de uma virada econômica. O ciclo imobiliário mudou de fase. Cada ciclo no mercado imobiliário dura cerca de dois anos. Estamos há um ano e meio em um cenário de expansão, com os preços estáveis ou caindo. Agora é hora de arregaçar as mangas e se preparar para o novo ciclo, que será desafiador.

Novos cenários exigem novas estratégias 

Não adianta chorar: tudo está mudando. Mas as incorporadoras e construtoras que querem garantir seu lugar no amanhã precisam, mais do que nunca, rever suas estratégias e considerar contar com especialistas em marketing imobiliário. 

 Nada pior para o comprador do que saber que o melhor momento de compra passou. Mas o que vai fazer a diferença na hora do cliente comprar é um conjunto de fatores: 

• posicionamento da empresa;
• sensibilidade para enxergar o que o cliente precisa;
• quantidade de soluções e recursos digitais ofertados;
• estratégias de comunicação;
• nível de confiabilidade e autoridade da empresa;
• perfil de atendimento;
• propostas diferenciadas; 
• e tudo aquilo que faça sentir que sua empresa tem o que é preciso.

Como sempre falamos na K2, o mundo é digital. Se a Selic reverbera em todas as outras taxas, a internet sempre reverbera no mundo real. Como sua empresa tem se posicionado por aqui?

Jogue fora as roupas velhas

É hora de colocar em prática a especialidade da k2: explorar o disruptivo, fazer diferente. Sem medo. Sem olhar para trás. O que funcionava antes, não vai funcionar agora da mesma forma. Precisamos desapegar do velho e começar a arquitetar o novo.

Por isso, por aqui já estamos fazendo diferente. Criamos e adotamos uma nova estratégia de pré-atendimento. Também revolucionamos nossas soluções para imobiliárias e construtoras que querem fazer parte do amanhã. Sabemos que o mundo agora exige mais, e por isso estamos fazendo mais. Sempre. Conheça:

É água que você quer? Queremos te oferecer o oceano

Começamos este artigo falando para você tomar uma aguinha, mas aqui queremos te entregar todo o oceano. Não nos contentamos com pouco e esperamos que você também não. Estamos preparados para tudo que está por vir. 

E você? Quem será no amanhã? Fale com a K2!